domingo, 4 de maio de 2008

I - Confusion.

A ilusão do além,
em um dia, outrora convém
Se é a falta quem dita as regras.

Convém na falta de sua Camélia,
que te deixou um dia.
E ao esperar, se cansar ou ficar velha,
Uniu-se à um rapaz

-De classe abastada ou subalterna?
-Tanto faz, se ela gosta do rapaz.

E é isso que o mata:
Nem a dor, nem a faca;
Nem o tiro, nem a culatra;
O que mata é a tristeza de perder a pessoa amada.

Quisera, ou também pudesse
Toda a dor o entristece
Nem o silêncio,
Nem a esperada paz terrena.
Mostra tudo o que envenena
Nessa vida passageira.

II- Angry.

Entramos novamente em processo de decadência.
Algumas pessoas tomam formas de animais e objetos
Confesso, sinto desprezo por alguns de meus semelhantes...
Fúteis eles(as)!

Queria agora uma paleta de cores e uma tela
Para ilustrar toda a dramatização que se é feita do tempo.
Tempo esse, relativo e igual para todos
Que lhe tornam relativo com as mais variadas finalidades

À que devemos o fato de existirmos?
- Pode-se existir de "n" maneiras,
Qual é louvável, não se sabe.
O que sabemos é quase nada
Tão nada que dói.

A dor que sentimos do ódio,
O ódio que sentimos do mundo.

Porquê me olha com tanta indiferença?
Porquê me olha com esse olhar sarcástico?
Não somos mais semelhantes agora?

Saiba que a maior semelhança que temos,
É o nojo de um pelo outro.

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