segunda-feira, 2 de junho de 2008

Eh de felicidade o cantar dos frios,
Aqueles que cantam a dor dos proximos
Comem com seus dentes afiados a carne e o sangue de seu idolo postumo.

Cantai, oh frios!
Cantai, oh fracos!
Se meu brado te feriu,
Sinta agora, a dor do teu proprio silencio.

Seus textos, seus canticos, outrora sombrios
Para voces, sao as mais belas sinfonias
Sinfonias Bachianas para ti sao nada!
Saibamos o que sao valores, minha gente!

Vilipendie-me por ser diferente!
Os valores cantados por trovadores medievais sao as leis do teu tempo?

Diga-me se eh capaz:
Antes das "leis" existentes, quais haviam?
O que eh certo?
O que eh errado?
Valores sao valores, opnioes idem.

Deixemos a vida falar por si propria,
Sem se deixar chegar ao escandalo...
Nao eh de controlar tudo, o desejo do homem?

Aqui canto e celebro o meu odio,
(uma maneira de proteger a quem amo de minha propria ira)

A besta contida no versador ha de se soltar de tempos em tempos.

AQUI EIS O QUE QUISERA HA TEMPOS,
Minha propria cançao de odio.
Sua vontade, suas musicas,
Minha execuçao e arranjo;

Edificando sempre a ira contida no homem,
Se canta uma nova guerra.
Ferindo apenas as almas e os coraçoes sensiveis e opacos.

TENHA COM ESTAS PALAVRAS A MORTE,
E O NASCER DO NOVO ESPIRITO,
TRAÇADO POR NOVOS MESTRES,
E CRIADO PARA O LIVRE-ARBITRIO.

Nenhum comentário: