quinta-feira, 24 de julho de 2008

Caipira Consolação

É de se notar o fino linho que retrata a beleza
Aquecendo nossos olhos com pureza,
Para que a imensidão possamos observar.

É de bom grado que a dama de fino trato
Venha contemplar teu despertar

Não há tão belas tardes quanto as que passamos juntos,
Não há tão belas cores,
Nem poucos, nem muitos:
Quaisquer amores que possam te superar.

A boca, da medida do céu:
Infinita e confortável,
espaço favorável para demonstrações de amor;
Os olhos, verdes como a floresta
que instantaneamente entrou em festa,
no momento em que você desabrochou.

Caipira,
aceita os carinhos do pobre que suspira ao sonhar com teus afagos!
Saiba que não ver teu olho risonho,
torna o sonho pranto e mágoas

Sabei dar valor à quem te ama,
Caipira insana que maltrata o trovador.

Querer amar não é saber sofrer, nem perdoar.
Não é descritível, nem optável,
o que parece mais amável,
que o simples fato de amar?

Nenhum comentário: