sábado, 30 de agosto de 2008

Morte.

Sensação de estrela cadente,
Nesta cadência finita que é a vida.
Vida de amores, sustos, silêncio e reflexão.

São inúmeros os motivos do luto que a cor da tarja representa:
A morte da juventude, da inocência;
A renúncia também faz parte do silêncio do luto.

O pesar é geral, e a tristeza,
É tanta que contagia.
Como a cor preta,
A junção de todas as cores

- no nosso caso, coisas ou fatos –

Um brinde à morte,
Ou à renúncia da vida.
Morrem todos os dias aqueles que se vendem ao que é comum.

(não que igualdade seja um caos)


O mundo não suportaria nada nem ninguém igual.
Eu não me suportaria.

Um brinde á morte!
Morte da mente,
Que se obriga o Imperador à assistir sentado
A decadência do próprio império.

A morte está em tudo,
Cada recomeço implica num fim
Depois do começo,
O fim é decorrente e de proximidade gradativa,
De forma que as nossas ações nos levam ao fim.
Qualquer uma delas.

Vale acreditar no julgamento,
Não mais feito pelos “Sábios Homens Juízes”;
Mais por Deus.

Não existe soberania entre iguais,
Nem igualdade alguma.
A questão é, a igualdade é imaginária,
Mais por questão de respeito

(que não existiu, nem respeito e nem igualdade)

Em tempos como estes,
A vida se inventa e reinventa a cada segundo,
O que vale é agir e planejar ao mesmo tempo.
As pessoas não têm mais tempo para amar,
Nem pra sentir,
Nem pra nada!

O meu tempo se esgota a cada instante,
Estou vivendo minhas ultimas gotas e
Espero que de uma forma correta.

O quanto mais fingir ser feliz,

Mais distante estarei da minha verdade.

-Nennhuma ópera trata só da felicidade.


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