domingo, 20 de dezembro de 2009

Silêncio, não chore
A dor vai passar...
Tudo o que você vê se desfazendo
É só parte de um plano maior que tudo isso.

Na verdade você não está sozinho,
Eles te vêem e acompanham à todo tempo
E a razão de toda tristeza e toda solidão está presa
Na máquina que libera tuas lágrimas.

Todas as pessoas cheias de teorias malucas sobre você
Têm praticamente a mesma opinião.
Então pare de chorar, já disse.
O mundo nem as pessoas tem dó de ninguém
Não espere a caridade como altruísmo,
Em verdade a caridade alheia nesse momento
É vaidade do espírito corrompido pelo desejo de poder.

[...]
E me calei.
Decidi desistir de tudo:
Dela; de mim; deles; de nós
Está tudo acabado.

Cada um no seu canto,
Sozinho, acompanhado, chorando ou calado
Todos dentro das suas razões,
Das vossas infinitas razões.

De todas as promessas do futuro
Só sobrou a de sobreviver,
Os outros desenhos da areia estavam muito perto da água,
Se apagaram, e perigam ser esquecidos.

Sabe-se que a casa de todos sentimentos está vazia.
Exceto uma, onde se encontram todos misturados...
A confusão nunca tinha dado uma festa como a de hoje.

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