Como se estivesse entristecendo
O sol pouco a pouco se afasta
E desaparece.
Venta, venta e nada acontece.
Logo as nuvens nubladas,
Entediadas, "dão as caras" pelo céu.
Pinga, pinga e começa a festa:
Vento, água, vendaval...
E o corpo medroso, envolto pelo jornal
Tenta fugir em vão
Do carnaval das águas.
Corre água, corre chuva,
Água de vento é Temporal,
Chuva dançante, corredeira.
Pula faceira
Toda espécie de gota ligeira
Para banhar com água
O corpo quente de pecado.
Melhor tivesse falado
Das vontades que nos rodeiam.
Correr na chuva,
Brincar de ser criança,
Reviver toda lembrança boa
Na água que cai do céu.
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