O que fazer quando os olhos lêem o que não queriam ler?
O coração se sente cheio
E furado depois da notícia.
Vazam por todos os poros a notícia a ser digerida
Com sabor amargo de porque.
O ser humano por decência poderia conter os próprios desejos.
Manter em segredo seus ocultismos
Para não machucar os olhos curiosos
De quem lê cada linha do que se escreve.
Mas a palavra nasce livre, não prenda-a.
Que venha a nascer a mácula,
Amargurada com cada linha de desejo arredio à sua capacidade.
Que venha para ferir todo adepto da palavra,
Machuca e fustiga cada ferida já aberta
Pela desconfiança e insuficiência.
Para desencargo de consciência observe sua vida
E perceba à quem fere.
continua...
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