E lá vem ela, toda elegante com o seu vestido verde e brilhante com suas sete saias apenas para abafar o calor que brota dos meios teus...
Sua beleza, nunca vista, de fino trato e grande requinte, senta-se a dama na cadeira com vista para o mar. Logo percebe-se que ela bebe algo, não se sabe se é alcoólico ou natural, talvez medicinal, porém ela parece gostar do que bebe.
Durante alguns segundos - os que lhe servem como tempo de gole - ela se mostra feliz pelo que faz, mais depois, é aparente a angústia que sente ao ver o mar.
A beleza não a incomoda, o barulho também não. Talvez seja as lembranças de um amor não vivido, ou talvez vivido demaisadamente.
O que me intriga agora, é o porque uma dama tão bela chora, e também, onde estará o príncipe que ela espera.
Olhei para ela denovo e percebi que o vinho que eu tomava perdera o efeito, quando me dei conta, eu olhara para uma mosca pousada em meu nariz depositado sobre a sarjeta.
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