" Venham comigo, vamos brindar
Brindemos em homenagem à aqueles que já se foram,
brindemos às guerras no Oriente Médio,
ao Holocausto, à fome, ao nada
Só mesmo a embreagues do vinho cura a dor que o homem sente na consciência,
pois para as outras as outras, existem milhares de curas,
Brindemos à um mundo vadio,
à um país subdesenvolvido, onde nem ao menos todas as crianças estão livres das conseqüências da corrupção parlamentar,
Onde o luxo fala mais alto que a fome,
Onde o corpo é apenas um objeto, não um templo
Os corações são mecânicos
As marcas, de tiro
Os laços, muito fracos e envelhecidos
Lutem, lutem
Para um dia saberem que nessa terra há o sangue e a honra dos bravos,
Saibamos lutar e vençamos sempre.
Morreu mais um dos nossos poetas.
Do escuro da dificuldade nascem novos poetas,
descrevendo o mundo e reinventando a forma de ver certos lados da vida,
que por sua vez, nos leva ao fim sempre, ensina."
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