sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Confesso que por vezes desejei ter uma doença irreversível.
Tentei ter dores de não aguentar;
Tentei apenas esperar a morte...
Nada Adiantou!

O que devo fazer para preencher esse vazio dentro de mim, com algo além da dor que sinto?

É só maluquice da minha cabeça, eu sei.
Como se apaixonar todo dia por pessoas diferentes.
Não entendo a dor que sinto.

É de que essa falta?

Estou a procurar eternamente algo que não conheço.
Aliás, não conheço nem à mim mesmo.

É uma tristeza, é uma falta, é dor de diferença.
Desprezo e o menosprezar...
Não sei o que é...
Confusão de coisas múltiplas, de diferentes pontos de vistas e escassos pontos de fuga.

Não há como fugir, estamos presos.
É só uma corda que nos sustenta que está prestes a partir. E nós simplesmente não temos como pular e nem pra onde correr...
É o instante antes do tiro, o grito que precede a dor.

Algo doloroso e indescritível que nos é único e momentâneo.

Não sei dizer o que é o amor, nem amenizar a falta, mais mesmo assim vivo e tenho saudade de tempos passados, onde nada disso me importava.

Talvez eu fosse feliz.

A incerteza do meu passado foi bem melhor que a certeza do meu presente.

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