domingo, 15 de março de 2009

Quisera ter comigo o que não tivera com mais ninguém.
Depois do que passei à tua procura,
Rebaixando-me aos mais ridículos patamares...
Vilipêndio.

Busca vã pelo desconhecido,
Já que o comum foi perigo e humilhação.
Um misto de sentimentos e culpa sem causa...
Confusão.

Nada exemplifica o que foi sentido,
Procura vã pelo desconhecido,
Rebaixar-me pelo próximo...
Vilipêndio anteriormente dito.

Decepções acontecem, feridas marcam
Tudo em prol de conhecimento ou experiência.

E no final nem todos sabem se realmente valeu à pena.

Todos conseguimos falar de flores
Se isso fosse verdade, não vos escreveria,
Se é que me entende...
Desabafo e euforia.

Crítico do paganismo, catedrático das religiões,
Batizando no seu ritual macabro
A criança que crê no disseram...
Está é só mais uma vítima da distorção dos fatos
Como eu e você também somos.

O que nos faz sentirmos melhores que uma criança que tem fome e frio?

Minha comida já não terá gosto um dia,
Minhas roupas não me aquecerão tanto em determinados dias...
Mas e o coração, quanto tempo mais?

Às vezes me perguntam se ele existe,
Nas últimas vezes fraquejei ao responder.

Não responderei mais às perguntas que não tenho certeza,
Mesmo que esta me custe a vida...
Se é que esta é a ideia real de vida
E não outra máxima imposta pelos velhos conservadores da falsa moral brasileira.

Pátria verde-amarela, corrupta,
Cujo o legado é o fedor de pizza ao final das reuniões do congresso nacional...
Um Brinde à Pátria, assassinada pela ganância e corrupção.

Escambo, meu coração (se é que este existe) momentaneamente é seu.

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