terça-feira, 28 de abril de 2009

Preciso crer nas promessas de futuro que me foram feitas.
Mas o futuro não é mais tão certo.
(Ele depende de mim)
Preciso acreditar na verdade,
Mas não é a verdade que vejo.
(São envoltas tantas mentiras)

Porque montamos sonhos em bases frágeis de vidro,
Quando queremos frutos de uma árvore que plantamos sem raiz?
Talvez a escolha certa seja cavar fundo e procurar o que realmente precisamos
E não coisas superficiais que dizem nos fazer feliz, e que na verdade não são nada disso.

Na maioria das vezes penso ver o problema em mim,
Sempre me colocando no lugar daqueles que por hora me apedrejam.
E com a mente fustigada me ponho à questionar sobre tudo o que me acontece
Sofrendo cada vez mais com o mal da presença das questões,
Da provável inteligência e da negligência que às vezes me ataca as têmporas.

Presente e ausente em alternadas vezes minha consciência tarda a me dar conselhos
Coisas que poderíamos ter aproveitado com mais criatividade.
Mas nada do que foi feito andou fora da linha natural de acontecimentos
Somente esta, que é modificada pela presença do sujeito indeterminado
Alguém.

Determinemos que o sujeito seja indeterminado
O que leva ao fato que ele é desconhecido.
Como falar de alguém que não conhecemos?
Esse é o começo de uma nova problemática
Gramática, matemática, todas estas serão rimas medíocres
Nada importará se determinarmos o fim que as coisas têm.

Nem o futuro, nem a verdade
Nem eu, nem você, nem NINGUÉM
Tem o poder de determinar o tempo.

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