quarta-feira, 6 de maio de 2009

Reuni todas as minhas (últimas) forças e
Parti sem rumo, em busca do inteiro.
Da felicidade que tapa buracos vazios perdi o endereço
Então logo desisti de visitá-la.
A tristeza que se ausentou por uns dias,
Está proibida de se aproximar por decisão judicial.

Estou só. Boiando...
Pairando em nuvens de nada
Sem poder extravasar todo o meu tédio
Ou qualquer outra coisa que me incomode.
Apenas pensando na solução dos meus problemas.

Parado, vendo a vida passar vagarosa
Como o ponteiro do relógio que se recusa a andar
Quando eu quero que corra.

Daí então aparece a pureza na graça de um sorriso:
Uma luz no fim do túnel.
Foi quando minha pena quebrou e acabaram-se as palavras.

Fiquei só novamente.
As palavras trocaram o traçado do papel para o infinito da mente humana.
E quando há caneta, elas retornam pro papel
Já estupefatas de tantos pensamentos.

Grito e o silêncio permanece...
Nem o eco me acompanhou desta vez.
Estou só e fazendo nada,
Apenas olhando o infinito branco
Retratando a imensidão e o tédio desses meus intermináveis momentos.

2 comentários:

Lelê disse...

Simplesmente perfeito!!!

panda disse...

...perfeito!!!