De que valem as verdades com a validade vencida?
De nada me servem.
Tanto quando as amizades cedidas a troco de companhia momentânea.
De nada me servem.
Você conta os dias para o grande final,
Mas não há final, você sempre quer mais
E analisando tudo,
São só contagens e subdivisões de tempo,
Para que o vazio contido em cada um não tenha tempo de ser percebido
Por isso sufocam-se de afazeres;
Por isso querem tanto!
Mas ninguém vai às ruas...
Não há mais essa Luta.
Só exigem nota fiscal,
E o mais recente é o CPF na nota.
Ninguém mais escreve frases, isso é passado.
O comum agora é transformar Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade em frases de cartões pré-moldados,
Mesmo que hoje seja antiquado mandar flores.
(Como se ainda existissem flores)
Hoje o mundo é plástico,
Plástico, pressa e horários à serem respeitados.
Há tantas regras e hierarquias que nem sobra espaço
Para a verdadeira criação.
Nas ruas as pessoas são só formigas ou cabeças de gado,
Onde os grandes fazendeiros dormem numa sala com ar condicionado.
Confesso que não vejo tantos sorrisos,
Mesmo quando só uma pequena dúzia deles me preenche.
Um especial...aquele especial.
De todos os outros apenas poucos são de verdade
Outros são amarelos e uns ainda cinza, como o chão da cidade
Mais ainda há espaço para a vaidade, mesmo que já sem cor vive.
E é chegado o grande final,
Ou talvez um dos muitos outros finais,
Quem realmente sabe?
Mas atualmente o que realmente me importa é estar aqui,
Mesmo que o meu placetomind não se limite à isso;
Mesmo que não haja limites para algumas coisas,
Mas até os sem-lemeet's tem limites.
No mais, caro Caixeiro Viajante...
Estou de volta.
Um comentário:
nussaaa...to impressionada..
nao fazia ideia de q por tras de uma pessoa tao descontraida e de vocabulario meio despojado em meia ao dia a dia escreveria versos tao realistas e repletos de sentimento..
parabéns meu amigo...
beijao da sua nova fããã
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