segunda-feira, 29 de junho de 2009

Castelo no Nada

Na rua da saudade provei emoções antes não descritas
Rostos cheios de vida, muitas lembranças e pessoas bonitas.

Embalados pelo som da banda, que temporariamente se reveza,
As pessoas caminham rumo ao objetivo comum de buscar os resultados do esforço e trabalho de todo o tempo de clausura.
Alguns contratempos e nossos erros nos impediram de alcançar um objetivo, a ponto de me fazer olhar pra dentro com olhos de verdade.

Me castiga a saudade dos tempos áureos, os anos dourados que agora são apenas histórias de glória dos nossos triunfos.

As conversas têm a função de relembrar os momentos dourados que há pouco descrevi, tão saudoso e de coração viúvo pela morte do acreditar que há tanto tempo convivi.

Nem tão firme quanto meu pé no chão e nem tão firme quanto os prazeres do meu paladar,
Muito menos infinito como o meu respirar de aspecto tranquilo
(que num simples cochilo se põe a dormir)
Espero sem pressa o trecho onde começa o verdadeiro existir,
Pois não é necessário ser perfeito ou eterno,
Já me basta ser verdadeiro, tendo ou não seus defeitos.

Não procuro muito, nem tudo:
Apenas o sonho médio de segurança do meu mundo;
Apenas paz, sossego e meu castelo de simplicidade se muitos luxos e desprovido de vaidades
Parece-me uma idéia inusitada,
Pois o que quero da vida é um castelo no nada.

Um comentário:

Panda disse...

perfeito adorei

*__*