Fui verdade guiada pelo sereno da noite
E por mais de uma vez escolhi.
As escolhas erradas guiam as pessoas certas por outro caminho,
Enquanto as melhores escolhas trilham o caminho mais difícil, como sempre.
O crime é medo.
Aço, frio e medo.
Uma disputa acirrada por bens entre as classes sociais,
Banais adoradores de dinheiro cujo objetivo é ostentar a riqueza do seu presente momento.
As bases da necessidade foram esquecidas!
Que morram os jornais, a caligrafia,
Morram as cidades e todos os laços afetivos e qualquer resto do mundo que conhecíamos há anos atrás.
Minhas mãos compactuam com o tempo,
Obedecem caladas à ordem de envelhecer.
Vejo que aos poucos me fecho,
Sinto-me dentro das minhas próprias paredes
Emparedado no muro feito de tijolos de erro.
As mentiras me magoam;
As fraquezas me magoam;
Meu ofício me magoa,
Afasta mais a estrela distante que chamei de sonho;
Afasta mais a presença que julguei pura, uma incógnita invariável.
Abra a mão e leia o destino nas entrelinhas
Que determinam o fim da linha da vida.
Um livro arcaico de tradições: o pergaminho do antigo pensamento.
Memórias e anotações foram esquecidas em algum lugar perdido.
(As suaves memórias lúcidas de um bêbado que viu no chão
Um céu pintado de estrelas.
No céu, em suas nuvens de forma abstrata
Um rosto.
A maior verdade disseminada através de tradição,
O que nos dá impulso e condição de mesmo não merecendo,
Portar sentimentos sem tradução).
Um comentário:
Perfeito... *_*
Denis vc é foda...
Saudades...
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