quinta-feira, 30 de julho de 2009

Oito unidades, uma dezena e algum fonema.

Nos dias em que permaneci triste
Muitas vezes o consolo não veio.
Eu habitava em silêncio, o meu próprio pensamento
- O local afetado por tais acontecimentos -

Inúmeras vezes vieram elegias,
Vieram sátiras, outras palavras
Enquanto o coração estava irrequieto, por vezes aflito
Esperava por tempos de calmaria.

Os tempos mudaram...
Que soltem os fogos, nasceu a poesia!!
E então o amor, como sentimento inexplicável empurrava a caneta para a primeira saga,
O empurrão inicial de todo segmento.

Com toda essa agitação, incrivelmente acendeu-se a pira da Leitura,
Como um bom filho que retorna à casa dos pais.

As palavras que acontecem agora me mostram diferente
Dos que me precederam,
em quem eu e meus significados nos baseamos em vontade de ser o que agora somos

Não gosto de apontar,
Mas reflito e não vejo significado naquelas palavras
Ditas da boca pra fora.
Que por hora e força de ocasião me impressionaram.

Agradeço ao tempo, ao coração e à criatividade
Por me darem tardias, porém verdadeiras
As palavras que agora escrevo
Cheias de significado, outras com amor apenas
TODAS REAIS, verdade.
E finalmente um abraço à lealdade dos fonemas.

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