quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Brindam as flores com taças cheias de espumantes de vida,
As comemorações se aproximam...
E eles se antecipam cantando a sua música hipnótica,
Vinda de lugar nenhum.

A rua lotada de rostos cheios de mentira,
Expressões vazias, indagando-se da excelência;
Invejando aquele que se apresenta:
O artista.

Brilha no seu momento,
Estrela (de) cadente realizadora de vários sonhos.
De tempos em tempos ergue-se um castelo de quimeras
Futuramente destruído por quem somos realmente.

Nossas ações nos revelam quando agimos inconscientemente,
Sem máscaras.
Sem ter a quem agradar, socialmente falando.

Vítimas de nossa arrogância, nossos mestres estão partindo
Acompanhados dos seus conhecimentos
E das nossas póstumas admirações sem nexo.

Porque não agora?
Agora já foi, já passou...
Se foi como quando éramos crianças;
Como quando acreditávamos que as coisas funcionariam...

A esperança no que havia em nossas escolhas morreu...
As pessoas que fazem as leis estão loucas,
São a nova piada nacional do 'horário nobre'...
O mundo está errado!!!

Existe a necessidade de recriar,
Viver para mudar o que já está escrito,
Escrito agora no nosso passado.

Enquanto isso o tempo corre,
E nós, onde estamos?

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