quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Carrego comigo a alegria da vida
E a tristeza contida em todos os atos
Tratos, destratos não passam de costume
Ou infame betume que mancha minha vida.

Sobra uma dor em cada ação:
É dolorido cada segundo de canção que promete não esquecer
jamais.
Mas é pecado esperar demais, verdade...
Não é por vaidade que as palavras são ditas

Ou escritas apenas por escrever,
Ou que são dotadas de tanto significado
As coisas são como são
E no mundo há maquiagem pra todo tipo de ferida que se quer
esconder

As palavras são insignificantes símbolos
Que dizem coisas intradutíveis a olho nu,
Ou só o significado cru da face de toda palavra.
Mas espere lá, há algo por trás.
Há algo por trás de todo sorriso,
De todo esse sorriso.

É só uma mensagem,
De alguém velho indo embora...
Alguém que descobriu que só o ar é indispensável
Que descartável são quase todas as coisas
E só reciclamos o que temos a ilusão de indispensável.

Mesmo assim as coisas um dia acabam.
Por isso cuide para que durem
Todas as coisas que você não quer perder,
O lixo reciclável de todas que te nutrem

Do sumo de tudo isso sairá um elixir,
Adie o fim das coisas que desejas possuir.

Um comentário:

Unknown disse...

muito lindo esse poema (ou canção)
escreve mto bem XD fiquei emocionado
de ler isso... mesmo...