segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O coreto da praça



Praça silenciosa, apenas por alguns instantes.
Ouve-se uma tarola desafinada a começar a fazer seus toques...
Surdo, tambor, afoxé
Todos tocam ao mesmo tempo
E ordenados, fazendo sua cadência.

O homem do afoxé, malabarista
Joga pra cima seu instrumento
Mostrando habilidade/vaidade,
Jogando sua arma contra o vento
- referido instrumento -

Com uma boa companhia
Pode-se obter muita conversa, brincadeira
Ou coisa passageira para que passe o tempo.
Mas queira imortal,
Afinal, pro fim não há jeito.

E o ensaio da batucada perdura
No meio da praça,
Esse nobre concerto
Atrás do coreto e perto da fonte.

Detidos pela chuva,
O caixeiro e sua companhia,
Continuam a jornada à desfrutar o dia
Intenso dia de sua chegada.

Não se sabe se o batuque pára,
Mas ainda se ouve a caixa
Não se sabe se clara
À fazer seus rudimentos.

Maracatu, talvez carimbó
Não se sabe ao certo o ritmo ensaiado pelo grupo,
Mas que astuto o homem que toca com uma nota só.

Faz do ritmo constante,
Sem parar um instante para descanso,
Não perde o balanço e nem faz parar a melodia
Pau, baqueta ou espeto,
Só não destrua o coreto, marco da cidade antiga.
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Créditos da imagem: Picasa, user: gorgem

2 comentários:

Unknown disse...

perfeitoo como sempre Bee!!!
Beijokas!

Unknown disse...

perfeito como sempre (2)!!!!

tive q copiar

Perfeito ...

me lembro de um lugar assimm

Bjox