segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Salve-se quem puder
Dos feitiços, das mágoas
De pai e mãe, de marido e mulher.
Não duvide que estes santos moldam águas
E criam tormentas.

Uma palavra proferida machuca
Sem perdão o nosso ego(ÍSMO).
E toda a cumplicidade se vai,
Expulsa de dentro as lembranças,
Num ato de vandalismo os olhos se deixam vendar
Por uma embalagem negra de guerra inconsciente.

O orgulho não permite regressos.
Enquanto n'alma os retrocessos
São desejos constantes
De pura vaidade odiosa.

Lamento que só dessa forma penosa
Os corações se encontrem,
Cansados das próprias exigências.

Choram as experiências dos próprios inglórios
Quando na sombra do orgulho vivem os grandes remorsos.

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