domingo, 15 de janeiro de 2012

E dizem não à mandinga...

Não vos trago verso,
Venho anunciar que
Por hora estou de recesso.


Possesso,
Sou feio como metáfora às autoridades,
Como concordância com as barbáries.
Sou amor pela pele, pela nossa terra,
Dos meus tambores regresso.


Volteado de santos católicos
Minha mandinga não presta.
Mas diga, sinceramente,
Quando sua medicina não cala seus gritos caóticos,
O que é que lhes resta?


Seus livros editados manipulam a gênese
E encobrem a barbárie, ilesos e imunes.
Sacramentam e cultuam livros de vários autores
E negam a santidade de outros que fogem aos seus costumes.


Caso contrário seria um estopim,
O término da gênese, o princípio do fim.
E como está, já não é direito para a Terra,
Os homens temem o fim e pedem salvação ao seu Deus
Cantando canções de guerra.


Mas peço que confiem na justiça,
Corruptível pela superioridade alegada
Que segrega, que discrimina
Que desemprega, que mata


Por lucro das suas corporações e bons costumes da sociedade primata.

Um comentário:

Samira Silva disse...

Que foda amor, é tão bom que nossas conversas,indagações e revoltas resultem em um texto tão bom quanto este.
Lembra que eu te falei sobre o livro da Isabel Allende que falava exatamente disso.
Eu te amo e me orgulho de você!