Entre a televisão e o instrumento
Se encerra mais um dia do rebento
Criado há quase vinte anos atrás.
Um anjo guarda aquele local
Dizendo que Denis, o menino das colcheias
Ali se deita e repousa
Com as têmporas já cansadas de alguns comentários.
No quarto haviam armários e eco
Da conversa de outros cômodos:
Os incômodos risos fora de hora.
Mas isso não atrapalha o sono do menino
Enquanto o anjo sorrindo, se sente paterno.
Silenciosos, os sonhos correm entre as pessoas
Que já foram deitar
E por algum motivo pararam de rir.
Ninguém dorme: só ele.
O único mal desta paz é durar apenas oito horas noturnas.
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